Polícia

Caso Atakarejo: Seguranças chegaram a pedir R$ 700 para liberar jovens

Informações foram obtidas pela SSP

Caso Atakarejo: Seguranças chegaram a pedir R$ 700 para liberar jovens
Foto: Divulgação

Durante coletiva realizada na manhã desta segunda-feira (10), que contou com nas presenças do secretário de segurança pública, Ricardo Mandarino, do Comandante Geral da PM, Paulo Coutinho, da delegada geral da polícia civil, Luisa Brito e da diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) Andréa Ribeiro, explicou a operação que culminou na prisão de suspeitos pela morte de Bruno Barros e Yan Barros da Silva, após serem pegos com carne na unidade do Atakarejo.

“Ainda não posso te dizer com segurança que há uma determinação direta da rede Atakarejo para os seguranças, mas a investigação está cumprindo sua primeira etapa, com vários desdobramentos”, disse Andréa Ribeiro, secretário de Segurança Pública.

A diretora do DHPP falou como chegou aos suspeitos. “A rede Atakarejo nos forneceu algumas filmagens que foram captadas pelas câmeras de segurança. A partir disso identificamos os seguranças que participaram da ação. Eles foram ouvidos em um primeiro momento, mas ao decorrer da investigação outros depoimentos e outras testemunhas, incluindo uma outra vítima que já sofreu violência física no ano passado. Isso foi determinante para pedir a prisão dos seguranças”.

Andréa também informou que os seguranças chegaram a pedir R$ 700 para soltar Bruno Barros e Yan Barros e declarou que existia uma outra pessoa com o tio e o sobrinho, que conseguiu escapar, e uma outra pessoa aguardava o trio no estacionamento do Supermercado.

Equipes das polícias Civil e Militar capturaram, na manhã desta segunda-feira (10), até o momento, três seguranças e três traficantes foram presos por participação no duplo homicídio. Os mandados foram cumpridos em Salvador e na cidade de Conceição do Jacuípe.

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