PF prende quatro militares que planejavam matar Lula, Moraes e Alckmin

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (19), a Operação “Contragolpe”, tendo como alvo uma organização criminosa que planejou dar um golpe de estado no Brasil. O objetivo do grupo era matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), antes de 1º de janeiro de 2023, impedindo assim que o novo governo tomasse posse.

Cinco pessoas foram presas até 6h50 desta terça, sendo quatro militares das forças especiais do Exército (os chamados “kids pretos”) e um policial federal.

Um desses militares foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República em 2022. Atualmente, ele é assessor do deputado federal Eduardo Pazuello (PL), ex-ministro da Saúde do governo de Jair Bolsonaro (PL).

A operação da PF, com as devidas prisões, teve autorização do STF, através do ministro Alexandre de Moraes, no âmbito das investigações sobre os atos antidemocráticos promovidos ao longo do processo eleitoral de 2022, que culminaram na destruição das sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro de 2023.