Polícia

Dono de bar é executado por conta de som alto; filho de 4 anos presenciou crime

Esposa de Leneilson fez filho acreditar que o pai estava viajando

Dono de bar é executado por conta de som alto; filho de 4 anos presenciou crime
Foto: Arquivo pessoal

O dono de um bar acabou sendo executado a tiros após se envolver em uma briga por conta de som alto na porta do estabelecimento, no bairro de Castelo Branco, na madrugada desta segunda-feira (4). Durante o ataque, a filha da vítima, de 14 anos, e a prima da garota também foram baleadas.

De acordo com a Polícia Militar, uma equipe da 47ª CIPM foi acionada para atender à ocorrência por volta de 1h40. Uma equipe do Samu chegou a ser chamada para socorrer a vítima, identificada como Leneilson Sales de Jesus, de 47 anos, mas ele já estava morto quando a ambulância chegou. O suspeito fugiu logo após cometer o crime. Apesar da PM ter feito rondas pela região, ele não foi encontrado.

A menina, filha de Leneilson, levou cinco tiros, e a prima, foi baleada na perna. Ambas foram socorridas por populares para um hospital na Boca da Mata. A adolescente já teve alta e a prima precisará passar por cirurgia.

À TV Bahia, familiares da vítima contou que no local sempre acontece uma festa de partido alto, mas não é permitido som depois das 22h. Pouco depois das 23h, no entanto, um homem chegou no local e colocou música alta no carro. O comerciante pediu que ele abaixasse o som. Apesar de seguidas solicitações, Leneilson não obteve sucesso e tirou uma foto da placa do carro do homem, que não gostou da atitude, iniciou uma briga e ambos partiram para agressões físicas.

Testemunhas separaram os dois homens. O suspeito, no entanto, afirmou que iria voltar. “Estava todo mundo na porta de casa, ele chegou com outro carro, carro e roupa diferentes, botando a arma para fora e falando: ‘Eu disse que eu ia voltar’. Já foi abrindo a porta do carro e dando diversos disparos”, contou uma outra familiar dele à TV Bahia.

“Eu estava em um local alto e conseguia ver tudo que estava acontecendo, as pessoas correndo, gente baleada, ele no chão, sangrando muito e o rapaz indo para cima e dando um bocado de tiro, a arma negando, e ele tentando, tentando”, disse.

A esposa da vítima ainda contou que o seu filho, de apenas 4 anos, presenciou todo o crime. “Foi meu pai ali, mamãe?”, questionou a criança. A mulher, no entanto, disse à criança que o pai havia viajado.


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