Foto: Ascom-PC/Tony Silva Violando o uso da tornozeleira eletrônica por utilizar o equipamento descarregado, um criminoso que responde por homicídio e tráfico de drogas teve o mandado de prisão preventiva cumprido, na comunidade do Milho, no bairro do IAPI, na manhã desta sexta-feira (1º).
Ele também é suspeito de roubos a bancos e veículos no interior e na capital, e foi preso durante mais um desdobramento da Operação Cangalha, realizada na Bahia pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), com apoio da Coordenação de Operações Especiais (COE).
Um segundo alvo da operação deflagrada também foi preso, com mandado de prisão por condenação referente a porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, em 2016. Ele foi condenado a três anos de prisão pela 17ª Vara Criminal de Salvador.
Ele e o primeiro capturado são suspeitos do homicídio do estudante de radiologia Luís Carlos Mendes Cerqueira Júnior, de 23 anos, ocorrido em uma escadaria que liga a Avenida San Martin ao bairro de Fazenda Grande do Retiro, em 25 de agosto deste ano.
Operação
Além do IAPI, a Operação Cangalha acontece em mais três bairros de Salvador. De acordo com o diretor do Draco, delegado José Bezerra Júnior, a ação visa identificar na Bahia a possível atuação interestadual de organizações criminosas na região Nordeste.
“O compartilhamento de informações entre as polícias dos estados desta região do país é fundamental para identificação dos grupos criminosos em diferentes estados e para chegarmos às capturas destes integrantes”, afirma.
Segundo o coordenador de Coordenação de Repressão a Crimes Contra Instituições Financeiras do Draco, delegado Odair Carneiro, os alvos da operação são remanescentes de grupos que atacaram instituições financeiras na Bahia.
“Tratam-se de integrantes de quadrilhas já desarticuladas, responsáveis pelos últimos ataques a bancos em Salvador e interior do estado, que também atuavam no tráfico de drogas”, destacou.
A Operação Cangalha, coordenada pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (SEOPI/MJ), foi iniciada em setembro, realizada por Polícias Civis de diversos estados do Nordeste, e tem o objetivo de combater organizações criminosas que atuam nos ataques a instituições financeiras, homicídios, narcotráfico, sequestro e corrupção.
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