Polícia

Rui diz não acreditar em “força tarefa específica” para desarticular quadrilhas

Governador também culpou prazos dos julgamentos de presos como fator principal para a criminalidade continuar em alta nas ruas

Rui diz não acreditar em “força tarefa específica” para desarticular quadrilhas
Foto: Brenner Menezes/Varela Net

Durante coletiva realizada na manhã desta segunda-feira (24), na Avenida Graça Lessa (Vale do Ogunjá), o governador da Bahia Rui Costa comentou sobre coibição e desarticulação de quadrilhas. Questionado se haveria uma força tarefa para prender os integrantes de organizações criminosas, o petista disse não acreditar em uma “força tarefa específica”.

“Força tarefa especifica não existe. O que existe é um planejamento permanente e constante de prisões e desarticulação dessas quadrilhas, eu não acredito em força tarefa específica. Acredito em trabalho permanente e articulado, e isso está sendo feito. Nos últimos dias, várias pessoas foram presas, de quadrilhas diferentes, alguns dos que arrombaram bancos recentemente”, comentou Rui.

O governador também culpou os prazos dos julgamentos de presos como fator principal para a criminalidade continuar em alta nas ruas. “O que nós estamos vendo são episódios promovidos e articulados por pessoas que até ‘ontem’ estavam presas e muitas conseguiram ser liberadas sob alegação da pandemia, do risco de contágio ou por vencimento (…) Infelizmente, a maioria dos presos, mais de 50%, sequer tem seu processo julgado, por isso que nós estamos tendo surtos de novos episódios [de crimes]”, afirmou.


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