Polícia

Relatório denuncia cinco crimes além de relação amorosa entre delegada e líder de grupo criminoso

Deflagrada no dia 7 de julho, a operação investigou a existência de grupo especializado na prática de delitos de furtos, roubos e clonagem de veículos

Relatório denuncia cinco crimes além de relação amorosa entre delegada e líder de grupo criminoso
Arquivo pessoal

Chegou a Justiça um relatório contra a delegada Maria Selma Pereira Lima, denunciada junto com Pedro Ivan Matos Damasceno, Carlos Antônio Franco Assis e Claudio Marco Veloso Silva na Operação Dublê. A servidora está sendo investigada por falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso, denunciação caluniosa e fraude processual.

Segundo o Ministério Público da Bahia, Pedro Ivan foi denunciado pela prática dos crimes de furto qualificado, falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, corrupção ativa, denunciação caluniosa e posse ilegal de arma de fogo.

Carlos Antônio Franco, por sua vez, poderá responder pelos crimes de furto qualificado e denunciação caluniosa. Por fim, Claudio Marco Veloso foi denunciado por usurpação de função pública. Deflagrada no dia 7 de julho, a Dublê investigou a existência de grupo especializado na prática de delitos de furtos, roubos e clonagem de veículos, cujo Pedro, considerado o líder, mantinha relação amorosa com Selma. Segundo a denúncia, a delegada se utilizava do cargo e influência na Polícia Civil para garantir a impunidade do grupo.

Por meio do Instagram, a servidora ironizou o caso. “Bom dia meu amigos! Como é bom deitar a cabeça no travesseiro e dormir tranquila, mesmo quando chegam em sua casa em busca de algo errado e nada encontram! Quem anda com Deus nada teme! E olha, a melhor coisa é ser honesta e nunca se corromper!”, escreveu na legenda.

A denúncia afirma ainda que Maria chegou a falsificar documentos para possibilitar a devolução ilegal de um carro clonado apreendido com membros da quadrilha, além de ter introduzido um criminoso no ambiente da Polícia, acompanhando-a, como se fosse policial, portando armas e auxiliando-a nos favorecimentos ao grupo.


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