Polícia

PMs da Rota protegiam traficantes do PCC em troca de uma mensalidade de R$ 600 mil

Agentes vazavam informações

PMs da Rota protegiam traficantes do PCC em troca de uma mensalidade de R$ 600 mil
Foto: Divulgação/Rota

Uma investigação da Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo, apontou que agentes da ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), ligados à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), cobravam uma mensalidade no valor de R$ 600 mil para vazar informações sigilosas e blindar as principais lideranças.

Segundo informações do site Metrópoles, além da mensalidade milionária, em situações específicas, os PMs exigiam valores maiores, como no caso da Operação Sharks, em setembro de 2020, quando cobraram R$ 5 milhões para permitir a fuga de Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, então líder máximo do PCC fora do sistema carcerário.

Usufruindo do dinheiro obtido com a venda de informações para o PCC, Leão abriu dois estabelecimentos em “homenagem” à Rota na zona leste, ambos com o nome de Rota’s Bar, uma espécie de adega no Jardim Helena e um restaurante em Itaquera.

Mesmo após sair da Rota, o policial identificado como Leão teria continuado a receber como se atuasse para o batalhão.


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