Polícia

Operação desarticula grupo que explodia e roubava agências bancárias; cinco morreram e líder foi preso

Líder do grupo está no Complexo da Mata Escura e cinco homens morreram em confronto durante a ação policial

Operação desarticula grupo que explodia e roubava agências bancárias; cinco morreram e líder foi preso
Foto: Alberto Maraux/SSP-BA

A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) concedeu, em coletiva virtual realizada na tarde desta quarta-feira (2), detalhes sobre a operação policial que desarticulou uma organização criminosa responsável pela grande maioria das explosões e roubos a bancos ocorridos na Bahia, neste ano.

Segundo o diretor do DRACO (Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado), José Bezerra Jr., oito integrantes do grupo foram localizados, entre eles, o líder da organização, que foi encontrado na cidade de Osasco, em São Paulo, no dia 22 de maio.

Bezerra também explicou que esse líder já está na Bahia. Ele foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para os devidos exames, depois levado para a sede do DRACO, onde foi realizado um interrogatório e, por fim, deixado no Complexo da Mata Escura, em Salvador.

O grupo criminoso utilizava, de acordo com o diretor do Departamento, armamento pesado e vasta munição, inclusive para fuzis. Durante a operação, R$ 310 mil foram encontrados vindos de um roubo ocorrido em Correntina, cidade do oeste da Bahia, quando três agências bancárias foram destruídas, no dia 7 de maio. Além desses materiais, cinco veículos de origem ilícita utilizados pelos integrantes, 20 armas de fogo e 1.272kg de drogas foram apreendidos.

Dos oito homens localizados, quatro estavam foragidos, sendo que três foram beneficiados com a prisão domiciliar e o último, o líder do grupo, possuía liberdade provisória, mas não retornou ao sistema prisional quando necessário. Outros cinco morreram durante confronto com policiais em Maracás, na Bahia.

Segundo a polícia, crimes contra agências bancárias ocorridos após o dia 7 de maio ainda estão sendo investigados, para saber se os ataques ocorreram por integrantes do mesmo grupo, ainda não encontrados, ou por um segundo novo grupo.


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