Polícia

Grupo que invadiu UFBA fez reféns e chegou a roubar fardas de funcionários

Bandidos pegaram camisas de trabalhadores para passarem despercebidos

Grupo que invadiu UFBA fez reféns e chegou a roubar fardas de funcionários
Foto: Reprodução

Os criminosos que invadiram o campus Ondina da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador, na tarde de terça-feira (27), fizeram reféns no local. Os bandidos renderam três funcionários da manutenção e chegaram a roubar as camisas da empresa para passarem despercebidos pelos servidores. As informações são do jornal Correio.

Fugindo da comunidade do Calabar e em direção a São Lázaro, os homens estavam armados com metralhadoras e fuzis. Eles invadiram a área da UFBA e confrontaram a Polícia Militar. Um deles acabou sendo baleado e encaminhado para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas ainda não há informações sobre o estado de saúde dele.

Já o resto do grupo está foragido. A identidade deles ainda não foi descoberta pela polícia, mas, ao jornal Correio, o comandante da Rondesp Atlântico (Rondas Especiais), Valdino Sacramento, afirmou que foi intensificado e reforçado o policiamento na região do Calabar, Cosme de Farias e Brotas.

Após a invasão do grupo, policiais da Rondesp, BPS Calabar, 41ª CIPM Federação, Pelotão de Emprego Tático Operacional (PETO) e agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) estiveram presentes na região. Além disso, um helicóptero do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer) sobrevoou a área.

“No início da tarde, populares informaram que vários indivíduos armados estavam andando pelas ruas do Calabar armados, desenvolvendo a atividade de tráfico de drogas. Ao averiguar, nos deparamos com cerca de 15 a 20 indivíduos, que passaram a disparar contra nossas guarnições. Desse grupo, seis a cinco fugiram pela saída Calabar/São Lázaro e chegaram ao campus de Ondina da Ufba”, explicou Sacramento.

Segundo a Coordenação de Segurança da UFBA, apesar da violência, nenhum membro da comunidade esteve exposto durante o tiroteio. Por orientação da reitoria, a área da ação policial esteve isolada de modo a evitar a passagem de veículos ou pedestres pelo portão principal do campus, mas professores, pesquisadores e servidores que se encontravam em unidades de Ondina ainda conseguiram deixar o campus em segurança, pela saída da rua Caetano Moura. As agências bancárias do Santander e Banco do Brasil, presentes no campus, também não foram afetadas. 


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